Das 13 recusas, seis foram registadas pela GNR e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) nas fronteiras terrestres de Monção e Vila Nova de Cerveira (Viana do Castelo), e Castro Marim (Faro), devido à ausência de documentos de viagem ou de documentos de viagem válidos, referiu aquele organismo, em comunicado.
As restantes sete, ordenadas pelo SEF e PSP, foram de passageiros que tentavam entrar em Portugal por via aérea: uma por ausência de visto válido, quatro por ausência de documentação que comprovasse a finalidade e condições da estada, uma por excesso de permanência no país e outra por ausência de documento de viagem.
Segundo as forças de segurança, com os dados registados no domingo, eleva-se para 82 o total de recusas de entrada em território nacional pelas fronteiras terrestres e para 46 o total de recusas pelas fronteiras aéreas.
Durante este período, foram controladas nas fronteiras terrestres 4.623 passageiros e 1.573 viaturas, e nas fronteiras aéreas 77.158 passageiros e 415 voos.
Há ainda a registar uma detenção nas fronteiras aéreas no âmbito do cumprimento de um mandado para cumprimento de pena.
Nas fronteiras marítimas não houve recusas de entrada em Portugal, tendo sido controlados 13.383 passageiros e 68 embarcações.
A JMJ decorre de terça-feira a domingo em Lisboa, com as principais cerimónias a decorrerem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, e no Parque Eduardo VII, no centro da capital.
O Papa, o primeiro a inscrever-se na JMJ, chega a Lisboa na quarta-feira, tendo prevista uma visita de duas horas ao Santuário de Fátima no sábado para rezar pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia.
Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a jornada nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II, após um encontro com jovens em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
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