"Infelizmente, temos mortos e feridos", afirmou Erdogan, sem divulgar números.
"Assistimos, esta noite, em Istambul, à manifestação mais horrorosa do terrorismo", acrescentou.
Um primeiro balanço oficial falava em quase 20 feridos, todos polícias.
Um carro bomba atingiu um carro de transporte da Polícia nos arredores do estádio da equipa de futebol do Besiktas, depois do fim do jogo contra o Bursaspor, anunciou o ministro turco do Interior, Süleyman Soylu.
Uma segunda explosão, "que parece ter sido obra de um suícida", aconteceu no parque Maçka, indicou Soylu, denunciando um "plano totalmente abominável".
"Parece que essas explosões, que aconteceram logo após o jogo Besiktas-Bursaspor, tinham como objetivo causar o maior número possível de vítimas", afirmou Erdogan, em comunicado.
O Presidente turco utilizou ainda a rede social Twitter para prestar os seus pêsames pelas vítimas e mostrar solidariedade com os feridos.
Até o momento nenhum grupo assumiu a autoria dos ataques.
"O nome da organização terrorista que cometeu esse cobarde ataque não tem nenhuma importância", declarou o presidente.
"Que ninguém duvide que conseguiremos vencer essas organizações terroristas e os que estão por trás delas", concluiu.
O ataque atingiu um bairro turístico de Istambul localizado entre a emblemática praça Taksim e o antigo palácio imperial de Dolmabahçe.
Este ano, a cidade já foi alvo de vários atentados ligados aos rebeldes curdos, ou atribuídos ao grupo terrorista do autoproclamado Estado Islâmico.
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