As máscaras não vão desaparecer já das escolas. No dia em que Graça Freitas, em entrevista à Rádio Renascença disse que ainda não chegou o tempo de abandonar a máscara nos espaços fechados, o Blog de Ar Lindo, uma página dedicada a temas de educação, publicou uma orientação assinada por João Miguel Gonçalves, diretor-geral dos Estabelecimentos Escolares, e enviada às escolas para que estas possam garantir a disponibilidade de equipamentos de protecção individual no terceiro período, para "continuar a garantir condições para que o ano letivo 2021/2022 decorra num ambiente de segurança e confiança".
Na comunicação d Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) pede-se que as escolas deem, desde já, "início aos procedimentos aquisitivos, de forma a garantir que à data do início das atividades letivas do 3.º período os equipamentos/produtos estejam disponíveis".
Esta aquisição vai continuar a estar a cargo das escolas, pelo que o comunicado anuncia também um reforço do orçamento das mesmas para a aquisição de uma máscara social/comunitária por cada aluno, professor, técnico, assistente técnico e assistente operacional, por período, laváveis 20 a 25 vezes, aventais laváveis para assistentes operacionais, considerando a necessidade da sua utilização em tarefas específicas e não de forma permanente, luvas laváveis para assistentes operacionais, considerando a necessidade da sua utilização apenas em tarefas mais específicas e não de forma permanente e solução antisséptica de base alcoólica.
As escolas têm liberdade para, dentro dos critérios exigidos, escolherem os equipamentos e as quantidades, "desde que não se coloque em causa o objetivo de garantir os equipamentos/produtos nas quantidades necessárias para o 3.º período, bem como os níveis de qualidade/certificação exigíveis legalmente".
O comunicado pede "especial atenção para a verificação das exigências de certificação das máscaras".
Na próxima semana, no dia 18 de abril, termina a atual situação de alerta, pelo que haverá uma reavaliação das medidas existentes. No entanto, a diretora-geral da Saúde, na entrevista à RR, pareceu mostrar uma atitude de precaução em relação ao futuro: “É melhor não abrirmos mão de todas as medidas, se ainda não estivermos consolidados nas descidas. Porque quando se abrem medidas há uma ligeira inflexão e uma ligeira subida do número de casos”
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