Segundo a Efe, Rodrigo Durán Tacla não será extraditado porque tem nacionalidade espanhola e brasileira e não existe um acordo de extradição entre os dois países .

Com esta decisão, o tribunal supremo revogou uma decisão anterior da justiça espanhola, que havia autorizado à extradição do advogado para ser julgado no Brasil pelos crimes de corrupção, branqueamento de capitais e formação de organização criminosa num caso envolvendo a petrolífera estatal Petrobras.

Apesar da recusa de extradição, o tribunal indicou que Rodrigo Durán Tacla pode ser processado na Espanha, desde que o Brasil faça formalmente um pedido para que ele seja julgado e forneça provas que corroborem a acusação.

Rodrigo Tacla Durán foi detido em novembro do ano passado na cidade de Madrid por suposto envolvimento no maior esquema de corrupção da história do Brasil no qual já foram condenados executivos da Petrobras e de grandes empresas da área de construção, bem como vários políticos.

A extradição foi solicitada pelo Brasil porque ele era advogado da Odebrecht e supostamente atuava num departamento oculto que funcionava dentro da empresa para fazer o pagamento de subornos.