Numa carta enviada hoje à Casa Branca, Johnson fez o convite formal a Biden para falar na sessão conjunta do Congresso, salientando que o convite acontece num momento “de grande desafio” para o país.
Este será o primeiro Estado da União para Johnson como presidente da Câmara dos Representantes, que tradicionalmente se senta atrás e à esquerda do Presidente dos EUA durante o discurso do Estado da União.
O discurso deste ano constituirá uma oportunidade para Biden apresentar em pormenor a sua visão mais alargada e as suas prioridades políticas no âmbito da sua campanha para uma reeleição em novembro.
Em particular, o discurso de Biden está agendado para depois de dois prazos críticos para o Governo norte-americano.
O financiamento das agências federais que supervisionam os programas para veteranos e para os setores dos transportes, habitação, agricultura e energia deverá expirar em 19 de janeiro.
Já o prazo de financiamento para o resto do Governo federal, incluindo o Pentágono, o Departamento de Estado e a Segurança Interna, terminará em 02 de fevereiro.
No Estado da União do ano passado, Biden declarou repetidamente que iria “terminar o trabalho” em assuntos críticos da sua agenda e que permaneciam incompletos, tais como a limitação dos custos da insulina para todos os norte-americanos, a adoção de medidas mais agressivas em relação às alterações climáticas, a proibição das chamadas armas de assalto e a promoção de impostos mais elevados sobre as empresas e os ricos.
Foi também o seu primeiro Estado da União perante um Congresso dividido, e alguns republicanos da Câmara dos Representantes interromperam e troçaram do Presidente, especialmente quando ele falou sobre os esforços de alguns legisladores do Partido Republicano para cortar os apoios do sistema de Saúde (Medicare) e a Segurança Social.
Comentários