A juíza do condado de Pima, Kellie Johnson, decidiu levantar um bloqueio de quase 50 anos à regra depois de o Supremo Tribunal dos EUA ter derrubado em junho as proteções contra o aborto a nível do país e permitido que cada estado estabelecesse leis próprias.
Aquela lei, conhecida como “Roe v. Wade” e datada de 1973, proíbe a interrupção voluntária da gravidez em todos os casos, exceto naqueles em que a vida da mãe está em perigo.
Desde a decisão do Supremo Tribunal, vários estados controlados pelos Republicanos aprovaram ou restabeleceram leis antiaborto.
Em meados deste mês, as legislaturas estatais da Virgínia Ocidental proibiram o aborto por lei em quase todas as circunstâncias, com exceções para casos de violação, incesto ou quando a vida da mãe está em perigo.
Até então, o aborto tinha sido legal na Virgínia Ocidental até às 20 semanas de gestação.
O estado, um dos mais conservadores do país, tornou-se assim o segundo a proibir o aborto por lei desde a decisão do Supremo em junho.
Em agosto, o estado do Indiana, também dominado pelos republicanos, foi o primeiro a dar este passo.
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