A reunião, que decorrerá à porta fechada, após outra sobre a Síria, foi solicitada pelos Estados Unidos da América (EUA).
O embaixador norte-americano na ONU, Jonathan Cohen, advertiu hoje, durante outra reunião, que os ataques “criaram uma preocupação muito séria”, acrescentando que “é inaceitável” que se atue contra navios comerciais.
“O Governo dos EUA está a dar assistência e continuará a analisar a situação”, disse, durante um debate sobre a cooperação entre as Nações Unidas e a Liga Árabe.
Nessa reunião, o secretário-geral da ONU, o português António Guterres, condenou os ataques e sublinhou que “os factos devem de ser esclarecidos e apurar-se as responsabilidades”.
Entretanto, o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Abulgueit, disse que “os perigosos acontecimentos devem fazer com que o Conselho de Segurança atue contra os responsáveis dos ataques”.
“Alguns atores na região estão a tentar provocar uma situação incendiária e devemos ter isso em conta”, alertou.
Os petroleiros, um de um armador norueguês e outro de um japonês, sofreram na quarta-feira impactos e explosões ao passarem no Estreito de Ormuz, a cerca de 130 milhas da costa iraniana.
Às primeiras horas de hoje, o comando da V Frota dos EUA, estacionado no Dubai, confirmou que estava “a prestar assistência a dois navios atacados”, depois de receber pedidos de ajuda urgente.
O incidente, que voltou a fazer disparar a tensão no Golfo Pérsico, deu-se um mês depois da sabotagem de quatro navios na mesma zona, tendo a Arábia Saudita e os EUA responsabilizado o Irão.
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