A projeção hoje divulgada melhora o resultado dos sociais-democratas, atribuindo-lhe 31,9% e, consequentemente, mais um assento na assembleia europeia do que a segunda sondagem apresentada pelo Parlamento Europeu (PE) em 01 de março, na qual recolhiam 26,2% das intenções de voto.
Assim, o PSD, que tem Paulo Rangel como cabeça de lista, elegeria mais um eurodeputado do que na sufrágio anterior e impediria o PS de chegar aos dez eurodeputados, uma vez que, segundo esta nova sondagem, os socialistas perdem fôlego, caindo dos 39,2% das intenções de voto dos portugueses para 37,4%.
Apesar de não alcançar o número redondo, o PS, com Pedro Marques como número um da lista, conseguiria aumentar a sua representação no PE, já que na atual legislatura está representado por oito eurodeputados.
Em quebra está também o CDS-PP, que nesta nova projeção, a terceira do PE, perde dois pontos percentuais relativamente a 01 de março, recolhendo 8% das intenções de voto, e também a hipótese de eleger um outro eurodeputado para acompanhar o seu cabeça de lista e único representante na assembleia europeia atual, Nuno Melo.
No sentido contrário está a CDU, que une Partido Comunista e Verdes numa lista liderada por João Ferreira, e que recupera quer nas intenções de voto (dos 6,8% da segunda projeção para os 10,1% de hoje), quer na previsão de assentos conquistados.
Grande derrotada na projeção anterior, a CDU elegeria agora dois eurodeputados, um a mais em relação à segunda sondagem do PE, mas ainda assim um a menos relativamente à atual legislatura.
Já o Bloco de Esquerda, apesar da descida nas intenções de votos (de 9,6% para os 8,3% de hoje), manteve a previsão do número de assentos na futura assembleia europeia, ou seja, conseguiria eleger mais um eurodeputado, além da sua cabeça de lista, Marisa Matias.
A Aliança, com 2,2% das intenções de voto, supera o PAN, com 2,1%, como sexta força política, embora nenhum dos dois partidos consiga eleger um eurodeputado.
A projeção divulgada hoje pelo PE recorre a uma sondagem da Aximage, realizada entre 09 e 13 de março, na qual foram efetuadas 600 entrevistas telefónicas, sendo a margem de erro de 4%.
Na metodologia do PE, as respostas de indecisos e não votantes são eliminadas.
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