Klaus Iohannis, 60 anos, obteve 38% na primeira volta, realizada a 10 de novembro, e tem como adversária a social-democrata Viorica Dancila (22%), 55 anos, primeira-ministra até há poucas semanas, quando o seu governo sucumbiu a uma moção de censura, depois de escândalos de corrupção e acusações de tentativa de controlo do sistema judicial.
O antecessor de Dancila à frente do partido e do governo, Liviu Dragnea, condenado em maio por corrupção, marcou o seu mandato por um discurso nacionalista que Dancila atenuou, mas manteve, apresentando-se como defensora dos interesses dos romenos face à União Europeia.
Iohannis, que foi líder do Partido Nacional Liberal (PNL, centro-direita) e que conta com o apoio do também liberal Dan Barna, que na primeira volta teve 15% muito graças ao eleitorado urbano jovem e aos emigrantes, apela aos eleitores para votarem nestas presidenciais “contra os últimos vestígios do comunismo”.
O Presidente da Roménia, eleito para um mandato de cinco anos, não tem poderes executivos, mas nomeia o primeiro-ministro, pode vetar legislação, tem a última palavra na nomeação de membros do governo para cargos no sistema judicial e pode ter um papel decisivo em matéria de segurança nacional e política externa.
Mais de 18 milhões de romenos estão convocados para estas eleições, incluindo 715 mil residentes no estrangeiro, que pela primeira podem votar numas presidenciais.
A taxa de participação na primeira volta, 47,6%, foi a mais baixa desde 1989.
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