João Alberto Correia, que em 2014 chegou a estar em prisão preventiva, está pronunciado por 80 crimes: 32 de corrupção passiva, 31 de participação económica em negócio, 12 de falsificação de documentos, quatro de abuso de poder e um de branqueamento de capitais.
Além de João Alberto Correia são arguidos neste processo Albino Rodrigues (chefe da divisão de obras), Maria Luísa Rodrigues (responsável pelo gabinete jurídico da direção-geral), Henrique Oliveira Paixão (empresário), José António Fernandes de Sá Machado, José Machado Leal, Ricardo Nobre, Bruno Cerqueira, Henrique Muaxo, Luís Fróis, Carlos Farófia (empresário) e Manuel Saldanha.
Em julgamento estão vários crimes de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, branqueamento, abuso de poder e falsificação de documento.
João Alberto Correia chegou à Direção-Geral de Infraestruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna (DGIE) em 2011 e, segundo o Ministério Público, durante três anos terá arrecadado, para si e para um grupo alargado de amigos e irmãos maçons do Grande Oriente Lusitano, milhares de euros de dinheiros públicos.
Para o MP, através da atribuição de contratos, João Alberto Correia terá, durante o período em que exerceu funções da DGIE, adjudicadas obras no valor de 5,9 milhões de euros.
O ex-diretor da DGIE enfrenta também um pedido para a liquidação do seu património no valor de dois milhões de euros.
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