José Dirceu foi ministro da Casa Civil, um dos mais importantes do Governo do Brasil, no primeiro mandato do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Esta é a terceira denúncia do MPF contra ele na Operação Lava Jato, que investiga desvios cometidos na Petrobras e noutras instituições públicas do país.
A nova acusação acontece no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu retomar o julgamento do pedido de liberdade feito pela defesa de José Dirceu, que está preso desde 2015 em Curitiba.
Na denúncia, o MPF indica que José Dirceu teria praticado o crime de branqueamento de capitais para dissimular a origem de mais de 2,4 milhões de reais (700 mil euros).
Ele teria recebido este valor em subornos resultantes de fraudes em licitações da Petrobras, atuação para formação de cartel e corrupção em benefício das construtoras Engevix e UTC, que assinaram contratos milionários com a petrolífera estatal brasileira.
Também foram denunciados o irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Vaccari Neto e os ex-executivos Gerson de Melo Almada, da Engevix, e Walmir Pinheiro Santana, da UTC.
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