Ortega Díaz considera que o executivo de Nicolás Maduro conduziu um plano de "limpeza social" na Venezuela entre 2015 e 2017.
A denúncia de crimes contra a humanidade foi apresentada pessoalmente por Luisa Ortega Díaz na instância penal internacional, em Haia, Holanda.
Segundo o jornal venezuelano El Nacional, a denúncia visa - além de Maduro - o ministro da defesa, Vladimir Padrino López, o ministro da Administração Interna e Justiça, Néstor Reverol, e outros funcionários ligados a corpos de segurança do Estado.
Num relatório que entregou ao tribunal, Ortega Díaz detalha que trouxe ao conhecimento dos investigadores mais de 1.000 elementos probatórios dos crimes contra a humanidade cometidos por funcionários do governo venezuelano.
“Temos documentos psiquiátricos, inspeções técnicas e entrevistas que sustentam a denúncia”, indicou Luisa Ortega Díaz, citada pelo El Nacional.
A antiga PGR venezuelana acrescentou que Maduro e o seu governo “devem pagar pela fome e pela miséria a que submeteram o povo da Venezuela”.
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