"Jiang Zemin morreu vítima de leucemia e falência múltipla de órgãos em Xangai às 12h13 de 30 de novembro de 2022, aos 96 anos, foi anunciado nesta quarta-feira", afirmou a agência.

A Xinhua referiu que o anúncio foi feito por meio de uma carta direcionada ao Partido Comunista, às forças militares e ao povo chinês.

"O camarada Jiang Zemin foi um líder excecional... um grande marxista, um grande revolucionário proletário, estadista, estratega militar e diplomata, um combatente comunista de longa data e um líder excecional da grande causa do socialismo com características chinesas", lê-se na carta, citada pela agência oficial.

A morte de Jiang acontece no momento em que a China regista os maiores protestos desde 1989, motivados pelas rígidas políticas de combate à pandemia de covid-19.

O canal estatal CCTV informou que as bandeiras serão hasteadas a meia haste nos edifícios públicos do país.

Jiang ascendeu ao poder um dia depois de tanques do exército terem posto fim ao movimento da Praça Tiananmen, na noite de 3 para 4 de junho de 1989, e acompanhou a transformação do país mais populoso do mundo numa potência mundial.