“As sanções aplicadas foram de 1 a 20 dias de prisão, à luz do Regulamento Disciplinar do Exército”, indicou o Exército brasileiro em comunicado.
Cabe agora ao Ministério Público Militar decidir quais os crimes a atribuir aos suspeitos, que podem incluir peculato, furto e extravio, detalhou a instituição.
Das 21 metralhadoras desaparecidas, 17 já foram encontradas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, sendo nove de calibre .50, de uso exclusivo do Exército e capazes de abater aeronaves, e oito de calibre 7,62.
A instituição frisou que está a envidar “todos os esforços” para recuperar as armas desaparecidas.
Depois de o roubo ter sido detetado durante uma busca realizada há mais de quinze dias, os cerca de 500 soldados da base viram os seus telemóveis confiscados e foram impedidos de sair do quartel, o que deu origem a queixas por parte das suas famílias.
Apesar de o exército ter informado, desde o início, que as metralhadoras estavam inutilizáveis, o roubo fez soar o alarme entre as autoridades civis sobre a possibilidade de um armamento tão poderoso ir parar às mãos do crime organizado.
As 21 armas desaparecidas representam o maior desvio de arsenais públicos desde 2009, segundo o Instituto Sou da Paz, uma organização não-governamental que estuda a violência no Brasil e que há anos vem denunciando a “precariedade” dos controles sobre os ‘stocks’ militares e policiais.
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