“Há suspeitas de curto-circuito mas terá que haver uma investigação”, afirmou comandante dos bombeiros de Moreira da Maia, Manuel Carvalho, segundo o qual o incêndio estava já em fase de rescaldo duas após ter deflagrado.

Pelas 13:10 o comandante indicou que o incêndio se encontrava “totalmente dominado”, mas ainda ativo, sem qualquer expectativa de quanto tempo demorarão os trabalhos.

“Felizmente atacamos rapidamente”, referiu, indicando que no local, situado a 150 metros do aeroporto de Francisco Sá Carneiro, e onde foi criado um perímetro de segurança, se encontram 23 veículos e 50 operacionais dos bombeiros.

Também no local, o presidente da junta de Moreira da Maia, Joaquim Azevedo, relatou ter ouvido as explosões que ocorreram esta manhã apenas no armazém de lavagem de camiões.

O autarca referiu ainda que vai procurar falar com o proprietário para perceber a dimensão dos danos.

O incêndio que deflagrou hoje num armazém de lavagem de camiões de transporte de produtos químicos, em Vila Nova da Telha, provocou cinco feridos, dois grave e três ligeiros, todos com queimaduras, disse à Lusa fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Os dois feridos graves foram transportados para o Hospital de S. João, no Porto, bem como um dos três feridos ligeiros, indicou a mesma fonte.

A mesma fonte indicou que foram transportados para o hospital de Gaia os outros dois feridos ligeiros resultantes do incêndio.

De acordo com o INEM, a “chamada de alerta” para o incêndio foi recebida às 11:48.

Contactada pela agência Lusa, fonte oficial da ANA – Aeroportos de Portugal, afirmou que, apesar da proximidade da fábrica ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, o incêndio “não afetou em momento algum” a descolagem ou aterragem de aeronaves.

Escreve o Observador que o trânsito está cortado no sentido Lavra – Maia, perto do túnel que faz a ligação ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

À TVI, Joaquim Azevedo, presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha,  adiantou que "os feridos são todos funcionários da empresa" e que o fogo "está circunscrito ao local da explosão", não tendo, por isso, atingido qualquer outra empresa.

[Notícia atualizada às 14h26]