“O incêndio está 100 por cento extinto, existem muitos meios no terreno no sentido de prevenir algum reacendimento que possa acontecer e estão a acontecer, nomeadamente algumas fumarolas em zonas ardidas. As coisas estão controladas e o posto de comando continua ativo, pelo menos até ao início da noite ou até amanhã [segunda-feira] de manhã”, disse.

“Há algum vento esta tarde, está também muito calor, é preciso um cuidado extremo para que não aconteça nada como há dois dias [quinta-feira], em que depois de extinto o incêndio registou-se um reacendimento brutal”, acrescentou.

A Câmara de Gavião desativou hoje, pelas 09:00, o Plano Municipal de Emergência.

O fogo, que resultou das chamas provenientes de um outro incêndio oriundo de Mação, no distrito de Santarém, já consumiu, com o incêndio que decorreu em julho em Gavião, cerca de “12 a 13 mil hectares” de floresta no concelho, adiantou o autarca.

No entanto, José Pio considera “prematuro” falar dos prejuízos causados pelo incêndio, remetendo para “mais tarde” uma avaliação sobre a situação.

Além dos prejuízos florestais e agrícolas, o autarca relata que as chamas consumiram “50 por cento” do passadiço junto à Praia Fluvial do Alamal, bem como o telhado de uma habitação na povoação de Torre Cimeira, na freguesia de Belver.

“Eu já garanti à proprietária da casa que, na segunda-feira, estarei no local com a arquiteta da câmara para avaliar a possibilidade de rapidamente colocar um telhado”, disse.

Segundo a página na Internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), o combate às chamas mobilizava, às 15:57, um total de 406 operacionais, apoiados por 126 viaturas e um meio aéreo.