A 18 de junho uma pessoa que fazia a manutenção da via morreu atropelada na autoestrada A6, na zona de Évora, num acidente que envolveu o carro que transportava o ministro Eduardo Cabrita.
Agora, cinco meses depois do acidente, o Público refere que a viúva e as duas filhas da vítima mortal recebem uma pensão de sobrevivência da Segurança Social de 246 euros por mês, de acordo com a informação confirmada pelo advogado José Joaquim Barros.
A pensão é de cerca de 160 euros para a viúva e 43 euros para cada uma das filhas. A família começou a receber este valor em setembro, três meses depois do acidente. "Um valor muito pequeno para quem perdeu o marido e o pai", frisou o advogado.
"Com este valor, a família só não morre de fome porque recebe outra pensão, pouco mais de 500 euros por mês, paga pela seguradora da empresa onde trabalhava o marido", refere José Joaquim Barros.
O Ministério Público (MP) abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte do trabalhador, “como sempre acontece neste tipo de situações”, ou seja, em acidentes rodoviários com mortos, segundo fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR). Até ao momento ainda não são conhecidos mais pormenores sobre o caso.
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