Uma pessoa com conhecimento do assunto confirmou à agência Associated Press, sob condição de anonimato, a realização das buscas — algo também avançado pela televisão CNN — mas não revelou se o Federal Bureau of Investigation (FBI) tinha encontrado quaisquer documentos confidenciais.

Em 2011, Joe Biden doou o arquivo dos seus 36 anos no Senado dos Estados Unidos da América à Universidade de Delaware, onde o então vice-Presidente estudou, para serem abertos dois anos depois de Biden abandonar a vida pública.

Os arquivos de Biden no parlamento norte-americano não estão cobertos pela lei de registos presidenciais, embora as proibições de uso incorreto de informações classificadas ainda se aplicam.

A universidade é o quarto local a ser alvo de buscas pelo FBI, que descobriu documentos classificados na casa de Joe Biden, também no Delaware, e no seu antigo escritório, em Washington.

Tanto a Casa Branca como o próprio Biden têm sublinhado a sua total disposição para colaborar nas investigações e tentaram distanciar-se do caso dos documentos confidenciais encontrados pelo FBI na mansão do ex-presidente Donald Trump (2017-2021), em Mar-a-Lago (Florida).

A 12 de janeiro, o secretário da Justiça, Merrick Garland, avançou com a nomeação do conservador Robert Hur como procurador especial para analisar os papéis classificados como secretos e encontrados em locais privados, incluindo na casa do ex-vice-Presidente Mike Pence.

O caso de Pence é muito diferente do de Trump, já que o ex-vice-Presidente solicitou uma revisão dos documentos guardados na sua casa, logo que foram descobertos outros documentos no seu antigo escritório.

O Departamento de Justiça está também a tentar determinar se Trump, ou alguém da sua equipa, obstruiu criminalmente a investigação ao recusar entregar os documentos.

A situação obrigou o Arquivo Nacional dos Estados Unidos a pedir a todos os antigos presidentes e vice-presidentes do país para rever os seus registos pessoais a fim de determinar se têm documentos confidenciais.

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