“Em função da votação final do Orçamento do Estado, vamos avaliar continuarmos com uma dinamização maior e mais envolvente” da luta dos trabalhadores, explicou aos jornalistas o coordenador da Fectrans, José Manuel Oliveira, durante a manifestação esta manhã junto à Assembleia da República.

“Não tem de ser forçosamente uma greve”, reafirmando que a federação está a “ponderar continuar com o protesto”, que visa chamar a atenção para entidades como a Assembleia da República, o local escolhido para a manifestação de hoje.

“É preciso responder ao aumento da procura no setor” dos transportes, alertou o dirigente sindical, defendendo a necessidade de uma melhoria tanto no setor público como no privado.

A federação, que há menos de um mês entregou no parlamento um documento reivindicativo, reafirmou que as propostas no Orçamento do Estado “não refletem” a necessidade das empresas responderem a essa procura.

“Não há respostas em termos de investimento, muitos processos já do passado continuam atrasados”, afirmou José Manuel Oliveira, defendendo ainda a necessidade de “aumentar salários para fixar os trabalhadores” no setor dos transportes.

No protesto participaram algumas dezenas de sindicalistas, e nenhum utente, um facto que José Manuel Oliveira explica não ser por desinteresse, mas por o protesto ter decorrido às primeiras horas da manhã.

Os manifestantes ergueram faixas de protesto dizendo: “Melhores infraestruturas e transportes públicos só é possível com trabalhadores”.

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