Em declarações à agência Lusa, o presidente da Federação – Fepodabes, Alberto Mota, admite que há muitos anos que não se verificavam valores de reserva de sangue tão baixos nesta altura do ano, sobretudo nos grupos A e O.
“Precisamos de aumentar as dádivas destes grupos sanguíneos. Apelamos à dádiva da parte de pessoas saudáveis, que tenham entre 18 e 65 anos e mais de 50 quilos. Precisamos rapidamente de restabelecer as reservas”, afirmou.
Alberto Mota recorda que todos os anos há uma descida nas dádivas de sangue no período do final do ano, muito devido ao período do Natal e Passagem de Ano e também às doenças próprias do inverno.
O representante dos dadores de sangue admite que as gripes, constipações e infeções respiratórias estarão a ser este ano mais prolongadas no tempo, o que pode estar a fazer com que os dadores de sangue diminuam as suas dádivas.
Há cerca de uma semana, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) apelou para o reforço de dádivas de sangue, em particular dos grupos A e O, que são os que estão mais em falta” e abaixo do recomendado, uma situação que ainda não foi ultrapassada.
A maioria dos portugueses tem os grupos sanguíneos A e O e são precisamente os que mais estão em falta.
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