Fernando Rosas foi o primeiro fundador bloquista a entrar na corrida para as eleições autárquicas de 01 de outubro e, num comício ao final da tarde na Marinha Grande, mostrou-se apreensivo sobre a possibilidade de o ministro das Finanças português ir presidir o Eurogrupo, o que na prática seria "um ministro português transformar-se num ministro alemão".
"Se foi possível uma ténue recuperação económica e social do país foi exatamente porque a esquerda deste país forçou o Governo socialista a adotar uma política diametralmente diferente da política anterior", considerou.
A propósito das declarações vindas do PSD e do CDS-PP de que a subida de ‘rating’ conhecida na sexta-feira era fruto também das políticas do anterior Governo, Fernando Rosas foi perentório: "vir dizer que isto é fruto da aplicação da receita da ‘troika’, da receita dos partidos da direita não é só uma mentira grosseira é uma espécie de tentativa de disfarçadamente eles lembrarem que podiam estar a fazer a política que está a ser feita neste momento".
"Se foi possível andar algum caminho foi exatamente porque se começou a fazer o contrário do que eles fizeram e é preciso lembrar isto todos os dias porque o pior que podia acontecer ao país é essa gente tornar a governar o nosso país", avisou.
Para o fundador e histórico do BE, "é preciso também explicar ao Governo do PS" que "a recuperação económica ténue que existe no país" não se deve a Portugal ser disciplinado em relação às imposições da União Europeia.
"Não se deve a esta prostração genofletórica face à União Europeia, pelo contrário deve-se a seguir uma política que desobedece aos critérios europeus", alertou.
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