Numa mensagem enviada ao homólogo da República Democrática Socialista do Sri Lanka, Karu Jayasuriya, Ferro Rodrigues declarou que os atentados “desafiam os valores e o modelo de sociedade, assente no respeito pela liberdade, pela democracia, pelos direitos fundamentais”.
“Os ataques bombistas que atingiram esta manhã várias igrejas e hotéis em Colombo, Negombo e Batticaloa, causando mais de duas centenas de vítimas mortais e um expressivo número de feridos, merecem a nossa condenação absoluta”, lê-se na missiva da segunda figura do Estado português.
Ferro Rodrigues endereçou, em seu nome e do parlamento português, o “mais profundo pesar” e “solidariedade para com as famílias das vítimas, as autoridades e o povo do Sri Lanka”, bem como “aos familiares e amigos do cidadão português que perdeu a vida nos ataques bombistas desta manhã”.
Oito explosões mataram hoje, pelo menos, 207 pessoas, entre as quais um português residente em Viseu, e provocaram 450 feridos.
A capital do país, Colombo, foi alvo de, pelo menos, cinco explosões: quatro em hotéis de luxo e uma numa igreja.
Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país.
A oitava e última explosão teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.
As primeiras seis explosões ocorreram “quase em simultâneo”, pelas 08:45 locais (03:15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.
As autoridades do Sri Lanka anunciaram a detenção de oito suspeitos de envolvimento nos ataques, com as primeiras investigações a apontarem para bombistas suicidas na origem de, pelo menos, seis das explosões.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Ministério dos Negócios Estrangeiros já lamentaram os ataques e manifestaram pesar pela morte do cidadão português.
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