“Aquilo que é mais urgente ser lido, ele lê. Aquilo que é mais urgente ser assinado, ele assina. Está a trabalhar, só que o gabinete dele agora é ali, naquele quarto”, afirmou Eduardo Ferro Rodrigues aos jornalistas depois de uma visita a Marcelo Rebelo de Sousa, internado no hospital Curry Cabral, em Lisboa, devido a uma cirurgia a uma hérnia umbilical.
Ferro Rodrigues sublinhou que “não fazia sentido” ter substituído o Presidente, enquanto segunda figura do Estado, dada a ausência de gravidade do estado de saúde de Marcelo Rebelo de Sousa.
“Não fazia sentido. Isto é um bocadinho mais grave do que ir ao dentista, mas não é muito mais grave”, declarou.
O presidente do parlamento disse ter encontrado Marcelo Rebelo de Sousa “muito bem informado”, “bem disposto” e “com sentido de humor”, frisando que está “no pleno gozo das suas obrigações como Presidente da República”.
Ferro Rodrigues referiu também que o Presidente “está muito bem entregue a dois médicos de exceção”, Eduardo Barroso e Daniel Matos.
“Estou convicto que rapidamente estará cá fora, junto dos seus e aproveitei para lhe desejar um grande ano de 2018, que, sendo bom para ele, será bom para todos os portugueses”, acrescentou.
A notícia do internamento do Presidente da República foi avançada pelo Palácio de Belém ao fim da manhã de quinta-feira.
A intervenção cirúrgica estava prevista para o início de janeiro, mas foi antecipada depois de o médico da Presidência, Daniel Matos, ter diagnosticado uma hérnia estrangulada, o que obrigou a uma operação de urgência.
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