À agência Lusa, às 10:00, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco disse que se mantêm no local 395 operacionais, apoiados por 117 viaturas e um meio aéreo, em “operações de rescaldo e vigilância”.

O incêndio, que terá provocado prejuízos superiores a nove milhões de euros, de acordo com dados provisórios divulgados pelas Câmaras de Oleiros e da Sertã, provocou a morte a um bombeiro de 21 anos, de Proença-a-Nova.

As chamas destruíram mais de seis mil hectares de território e, de acordo com a secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, tinham potencial para atingir 20 mil hectares de floresta.

Em entrevista à TSF, Paulo Fernandes, membro do Observatório Técnico Independente dos incêndios florestais, disse que este fogo, o maior de 2020 até à data, só não causou ainda mais estragos porque a sua progressão foi atrasada por encontrar zonas já ardidas de incêndios de outros anos.

A ausência de material combustível por força dos grandes incêndios de 2017, assim como um fogo florestal ocorrido no ano passado em Vila de Rei, demonstrou ser um fator "decisivo" no entender do especialista.