"Por antecipação, decidimos retirar algumas pessoas por precaução, nomeadamente as mais vulneráveis, que são os idosos e pessoas com mobilidade reduzida", disse o comandante operacional dos bombeiros do Algarve, Richard Marques.
Segundo aquele comandante, pelas 13:50 "o fogo com uma frente ativa continua a lavrar com intensidade e a evoluir para sul da Fóia, no concelho de Monchique, dando alguma preocupação" devido às casas dispersas pela serra.
"O edificado disperso leva a que a prioridade seja a de proteger pessoas e habitações, levando a que se concentrem os meios junto às zonas habitadas, para evitar males maiores", sublinhou.
Richard Marques disse ainda que, "até ao momento, não há registo de que alguma habitação tivesse sido atingida pelo fogo, registando apenas um caso de uma bombeira que teve de ser assistida devido à inalação de fumo".
Um total de 411 operacionais de várias corporações do Algarve e do Alentejo combatem as chamas que deflagraram no sábado à tarde, apoiados por 127 veículos, oito meios aéreos e cinco máquinas de rasto.
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