“O fogo está extinto, não há frentes ativas que se veja e a situação está agora em vigilância”, afirmou Albertina Ferreira à agência Lusa, ao início da manhã.
A autarca adiantou que se aguarda agora para “começar o processo de limpeza e talvez a criação de um gabinete de crise”, estando a aguardar instruções.
“As pessoas foram regressando a casa conforme as possibilidades, mas algumas já voltaram”, indicou.
O incêndio rural deflagrou na quarta-feira nas serras da Ribeira Brava. Propagou-se no dia seguinte ao concelho contíguo a este, Câmara de Lobos, e, já no fim de semana, ao concelho da Ponta do Sol, no planalto do Paul da Serra. Neste município, está hoje ativo também no sítio da Lombada.
Devido à gravidade da situação, e de acordo com o mais recente balanço do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, ao final da tarde de domingo, um total de 160 pessoas tiveram que ser retiradas das suas habitações por precaução e transportadas para equipamentos públicos, para evitar inalação dos fumos.
Às 19h00 de domingo estavam a combater o incêndio 195 operacionais nos concelhos afetados, apoiados por 38 viaturas e pelo meio aéreo existente na região, incluindo os 76 elementos da força conjunta da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil que chegaram à Madeira na madrugada de domingo.
Também chegaram à região 15 operacionais disponibilizados pela Região Autónoma dos Açores, no início da madrugada de hoje.
Comentários