A carta, dirigida ao ministro Vieira da Silva, chama a atenção para os erros encontrados pela APF na contagem das horas de formação dada pelos candidatos ao Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP).
“Verificámos que existe muita informação errada prestada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), relativamente ao número de horas de formação dadas pelos candidatos nos últimos três anos, o que pode determinar o parecer, positivo ou negativo, para a integração dos formadores na administração publica”, disse à agência Lusa Susana Jorge, da APF.
Segundo a mesma fonte foram detetadas centenas de erros, assim que foram tornadas públicas as listas de candidatos, nomeadamente nos processos dos 64 formadores que foram excluídos.
O IEFP promove cursos de formação profissional, assegurados por cerca de 3.900 formadores em regime de trabalho independente.
Cerca de 1600 formadores entregaram o seu requerimento ao PREVPAP e a respetiva comissão de apreciação notificou publicamente 749 formadores “com possível parecer não favorável, com base em dados errados fornecidos pelo IEFP”, disse Susana Jorge.
A APF pretende o reconhecimento público do erro e a publicação das listas de horas de todos os formadores que apresentaram os requerimentos devidamente retificadas.
“Queremos a regularização de todos os Formadores do IEFP, porque todos correspondem a necessidades permanentes de serviço e são falsos recibos verdes”, afirmou Susana Jorge.
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