O anúncio desta manifestação nacional para toda a administração pública foi feito pela coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, durante a sua intervenção no protesto de hoje junto à Assembleia da República.
Esta manifestação irá juntar-se a várias ações de luta setoriais que estão já marcadas e que levaram o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, a antecipar que esta será “uma primavera quente” de protestos contra a precariedade e pela exigência de melhores salários e condições de trabalho.
O protesto de hoje teve lugar um dia antes de terminar o prazo para os partidos entregarem propostas de alteração ao documento do Governo.
Entre os pontos da revisão do código laboral que mais contestação têm motivado estão o alargamento do período experimental de três para seis meses, o aumento de 15 para 35 dias dos contratos de muita curta duração ou ainda a instituição do banco de horas grupal.
A proposta do Governo que altera o Código do Trabalho resultou de um acordo de Concertação Social celebrado com as confederações patronais e a UGT, tendo sido aprovada em julho no parlamento na generalidade, com os votos favoráveis do PS, a abstenção do PSD, CDS-PP e PAN, e a rejeição do Bloco de Esquerda, PCP e PEV.
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