"Relativamente àquele tribunal, todas as condições de segurança estavam criadas. Havia segurança passiva suficiente e segurança ativa, e isso funcionou", afirmou.

Em declarações aos jornalistas, a governante acentuou que se trata de "um caso que está em investigação".

"Vamos aguardar os resultados. Não nos precipitemos com antecipações de cenários", indicou.

Francisca Van Dunem insistiu no apelo à "calma" e à "paciência": "Não vamos especular sobre aquilo que não sabemos. Vamos aguardar o resultado da averiguação que está a ser feita e vamos perceber, em concreto, o que é que falhou, se é que alguma coisa falhou, para aquelas três pessoas terem fugido".

A ministra disse, por outro lado, congratular-se com "a circunstância de, entretanto, as pessoas terem sido recapturadas".

A ministra falava, em Paredes, no distrito do Porto, à margem da cerimónia de um protocolo com a autarquia local para a remodelação e ampliação do tribunal local.

Os três suspeitos de dezenas de furtos a idosos no Grande Porto fugiram do TIC na quinta-feira, à tarde, depois de um juiz de instrução lhes decretar prisão preventiva.

Os três homens acabaram por ser detidos na sexta-feira pela PSP, em Gondomar.

Após a fuga, as autoridades policiais desencadearam uma operação de captura, alertando então que os foragidos eram considerados perigosos e estavam “potencialmente” armados.

Os arguidos são dois irmãos gémeos, de 35 anos, mais um cúmplice, de 25, com antecedentes criminais, que foram presentes ao juiz de instrução depois de terem sido detidos em flagrante delito há uma semana em Baguim do Monte, concelho de Gondomar.

São-lhes imputados pelo menos 30 assaltos violentos, que terão rendido meio milhão de euros em dinheiro e bens, em residências de idosos na zona mais oriental do Porto e em concelhos periféricos, como Gondomar, Valongo ou Maia.

Os alvos do grupo eram pessoas com idades entre os 65 e os 95 anos.

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