A mesma fonte adiantou que, segundo os Bombeiros Sapadores do Funchal, “não há mortos nem feridos”.

Dado que aquela ‘promenade’ entre a Praia Formosa e Câmara de Lobos, na zona oeste do Funchal, é muito utilizada por pessoas para efetuarem caminhadas e, sendo um domingo, foram deslocados para o local “muitos meios de socorro”.

A derrocada de grandes dimensões aconteceu na zona de uma das unidades hoteleiras, nas imediações de Santa Rita.

“Fizemos uma vistoria a toda a ‘promenade’"

A derrocada de grandes dimensões que atingiu hoje o passeio marítimo junto à praia Formosa, no Funchal, ocorreu numa área da escarpa que não estava identificada como zona de risco, indicou o presidente do Governo Regional da Madeira.

“Fizemos uma vistoria a toda a ‘promenade’, sobretudo às zonas de risco, durante o mês de junho. Esta não era identificada como zona de risco”, disse Miguel Albuquerque, no local da derrocada, mesmo ao lado de uma unidade hoteleira.

A queda de pedras atingiu o passeio marítimo entre a praia Formosa, zona oeste do Funchal, e o concelho contíguo de Câmara de Lobos, diariamente frequentado por centenas de pessoas, mas não atingiu ninguém, embora duas pessoas – um adulto e uma criança – tenham sido transportadas para o hospital devido ao estado de ansiedade em que se encontravam.

De acordo com o Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira, a derrocada ocorreu cerca das 19:00 e foram mobilizadas para o local sete ambulâncias afetas aos bombeiros Sapadores do Funchal, Cruz Vermelha Portuguesa, Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos, e duas viaturas da Equipa Médica de Intervenção Rápida (EMIR), totalizando 41 operacionais.

“Vamos interditar a ‘promenade’ nos próximos dias, fazer a limpeza e depois vamos fazer a consolidação do talude com rede”, disse Miguel Albuquerque, sublinhando que o Governo Regional, entidade responsável pela gestão do passeio marítimo, tem feito “grandes investimentos” na proteção das escarpas.

(Notícia atualizada às 22:20)