A greve que hoje termina decorreu diariamente em diferentes tribunais e outros organismos do sistema judiciário, exigindo um estatuto que reconheça a complexidade funcional dos profissionais, o preenchimento de 1.400 vagas e o preenchimento das 750 promoções que faltam.

A paralisação é convocada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) e aconteceu depois de um conjunto de greves parciais de duas horas diárias que decorreu entre 05 de novembro e 31 de dezembro.

Em 15 de janeiro os funcionários manifestaram-se em frente do Supremo Tribunal de Justiça, no âmbito da cerimónia de abertura do ano judicial, tendo depois a ministra da Justiça dito que o Governo “dará resposta logo que seja possível” ao documento reivindicativo do sindicato.

António Albuquerque, da direção do SFJ, disse à Lusa que os funcionários continuam a aguardar uma resposta do Ministério da Justiça.

“Enviámos todos os documentos, explicando tudo, inclusivamente que as nossas propostas não agravam o Orçamento de Estado. Estamos à espera”, disse o responsável, adiantando que se mantém a greve nacional de uma semana já marcada para entre 29 de abril e 03 de maio e que estão programadas “outras formas de luta a anunciar em breve”.

António Albuquerque disse que documentação explicativa foi enviada ao Presidente da República e que o SFJ insistiu numa audiência, aguardando que seja recebido.

Além da renegociação do estatuto e das questões de pessoal está em causa a tabela remuneratória, e matérias relacionadas com o ingresso na carreira, promoções e regime de aposentação.

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