A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) divulgou que no decurso da “Operação Pratos Limpos” foram emitidos mandados de busca visando as residências e veículos automóveis de cinco suspeitos, assim como seis Centros Hospitalares e duas Câmaras Municipais, situados na área da Grande Lisboa e do Algarve.
Entre os suspeitos da prática dos crimes de participação económica em negócio, corrupção, tráfico de influência, insolvência dolosa, burla qualificada e fraude fiscal qualificada estão gerentes de várias sociedades detentoras de contratos de arrendamento para exploração de bares/refeitórios e de fornecimento de refeições a hospitais públicos de Lisboa, Almada, Setúbal, Faro e Portimão e a duas Câmaras Municipais.
Em investigação está ainda a atuação de uma pessoa com o fim de eliminar o conteúdo informático relativo aos documentos que permitem apurar uma divida de cerca de três milhões de euros de impostos não pagos à administração fiscal.
Os factos criminais ocorreram entre 2004 e a data da operação dirigida pelo Ministério Público e executada pela PJ na passada terça-feira.
No inquérito em curso, o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa é coadjuvado por uma equipa mista da Unidade Central de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ e da Direcção Geral dos Impostos.
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