“Não conseguimos saber ainda que material é, mas sabemos que não é explosivo, isso está garantido”, revelou à Lusa o comandante da GNR de Almada, Luís Maciel, acrescentando que o material será agora enviado para análise.

Segundo esta força de segurança, foram populares que deram o alerta para uma “alegada explosão num caixote do lixo”, na Rua Cidade de Setúbal, em Coina (distrito de Setúbal), tendo sido enviada uma equipa para realizar uma “avaliação técnica”.

Os militares acabaram por detetar um segundo contentor na mesma rua, a cerca de 600 metros, com “material idêntico”.

O porta-voz da GNR, Hélder Barros, tinha avançado à Lusa que o primeiro caixote do lixo encontrado continha alegadamente explosivos civis, utilizados em pedreiras, contudo, ao longo da tarde os profissionais foram realizando testes que despistaram esta hipótese.

“O que os populares comunicaram foi uma explosão, mas nós não conseguimos provar isso”, explicou Luís Maciel, adiantando também que “não há vestígios de queimado”.

Por não se tratar de material explosivo, será a GNR a continuar a investigação para apurar a origem da substância, o que ainda é desconhecido, segundo o militar.

A rua onde foi encontrado o material suspeito esteve encerrada entre as 11:00 e as 18:30, hora em que ainda se encontrava uma patrulha junto de cada contentor porque o Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) estava a terminar a recolha da substância.

O comandante da GNR do Montijo, Ricardo Samouqueiro, esteve no local e adiantou à Lusa que “não há nem houve qualquer risco para as populações”, dado que foi logo isolada toda a área envolvente.

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