Numa reunião de emergência no Palácio Presidencial de Cabul, Hassan enviou ainda condolências às famílias afetadas, noticiou o jornal The Kabul Times.

O primeiro-ministro ordenou ainda às autoridades que adotem medidas urgentes para enviar alimentos, roupas, medicamentos e outros materiais necessários aos afetados pelo sismo.

Um dos porta-vozes do regime talibã, Mohammad Naeem, indicou na rede social Twitter que um avião vindo do Qatar e dois vindos do Irão, todos carregados com ajuda humanitária, chegaram a Cabul na noite de quarta-feira.

Mais de mil pessoas morreram e 1.500 ficaram feridas, na quarta-feira de madrugada, no sismo de magnitude 5,9 na escala aberta de Richter.

O número de vítimas mortais pode ser mais elevado, uma vez que não foram ainda contabilizadas áreas mais remotas das províncias de Paktika e Khost, onde se situou o epicentro do terremoto.

O coordenador humanitário das Nações Unidas no Afeganistão, Ramiz Alakbarov, sublinhou que a agência “está a analisar as necessidades e a responder às consequências do sismo”.

Este sismo acontece depois da saída de muitas agências de ajuda internacional do Afeganistão, devido à retirada dos militares dos Estados Unidos e da NATO e à tomada de poder pelos talibãs, em 15 de agosto do ano passado

O desastre vai agravar o cenário de crise que o país, com 38 milhões de habitantes, atravessa.

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