“O Governo dos Açores que agora se apresenta às açorianas e aos açorianos quer privilegiar as políticas interdepartamentais, em especial as relacionadas com a promoção da empregabilidade e do combate à precariedade laboral, a qualificação e o sucesso escolar, o combate à pobreza e à exclusão social, a competitividade e inovação empresariais, e a valorização dos recursos naturais e do território, entre outros”, afirmou Vasco Cordeiro, que hoje iniciou o segundo mandato à frente do executivo regional.
O governante socialista discursava na tomada de posse do XII Governo Regional, na Assembleia Legislativa, na Horta, ilha do Faial.
O executivo, sublinhou, “está focado em responder aos desafios que os Açores vão enfrentar nos próximos quatro anos nas mais variadas áreas, concretizando as linhas de orientação estratégicas e os objetivos traçados pelo programa eleitoral”.
Vasco Cordeiro referiu-se depois à anterior legislatura, notando que os “últimos quatro anos foram de grandes exigências e de enormes desafios, não só para o Governo dos Açores, mas, sobretudo, para as famílias e para as empresas açorianas”.
“Nunca virámos a cara à luta, lançámos mão das nossas competências e fomos até ao limite dos nossos recursos para responder às enormes solicitações que nos chegaram e que ainda, em alguns casos, nos chegam das mais variadas origens, bem como para retomar o caminho do crescimento económico e da criação de emprego”, declarou.
Segundo Vasco Cordeiro, pretende-se consolidar os sinais de retoma económica nos próximos anos – tirando partido “do ambiente e das condições mais favoráveis” atuais no arquipélago — e “o relacionamento mais justo e mais compreensivo que, nos últimos tempos, se retomou da República para com a nossa região”.
“Não podemos, porém, cair na ilusão de que os próximos quatro anos serão marcados pela abundância e pelo facilitismo, um engano que seria, aliás, rapidamente desfeito pela dimensão dos desafios que todos nós sabemos temos pela frente”, advertiu, reconhecendo que “serão quatro anos de muito trabalho e de muita luta”.
Nesse sentido, apelou às entidades públicas e privadas, “mas também para que cada um dos açorianos, na sua função e na sua atividade”, para contribuir para consolidar um trajeto de crescimento e deixar para trás “os tempos de turbulência e de angústia”.
“Este é um desígnio que, se é verdade que compete ao Governo impulsionar e promover, não se esgota na ação governativa, antes impele a uma verdadeira conjugação de vontades, uma verdadeira aliança de empenho, de vontade e de determinação entre todos os intervenientes neste processo de construção do futuro da Região Autónoma dos Açores”, defendeu Vasco Cordeiro.
Comentários