“O passo seguinte agora (depois da greve que decorre entre hoje e quinta-feira) será substituir o ministro da saúde. Adalberto Campos Fernandes está esgotado”, afirmou à agência Lusa Rui Nogueira, que está a participar na concentração de médicos frente ao Ministério da Saúde, onde estão mais de 200 profissionais.

Para o presidente da Associação de Medicina Geral e Familiar, os profissionais estão cansados “destas políticas e deste ministro” e das suas “sucessivas promessas e adiamentos”.

Rui Nogueira criticou o que considera ser um contínuo “agachamento às obrigações impostas” pelo Ministério das Finanças.

“Precisamos de um ministro que defende de facto a saúde”, afirmou.

Os médicos iniciaram hoje às 00:00 três dias de greve nacional.

A reivindicação essencial é “a defesa do Serviço Nacional de Saúde” e o respeito pela dignidade da profissão médica, segundo os dois sindicatos que convocaram a paralisação – o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM).