Em conferência de imprensa, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) atualizaram os dados referentes à adesão dos profissionais à greve, sublinhando que a paralisação está a ter uma “expressão avassaladora”.
Ao meio-dia, o SIM tinha apontado para uma adesão de 80%, revendo agora esse valor para próximo dos 90%.
Os dois sindicatos que convocaram a greve conjunta dizem-se prontos a recomeçar as negociações já na sexta-feira para tentar encontrar soluções para os cerca de 30 pontos reivindicativos.
Limitação do trabalho suplementar a 150 horas anuais, em vez das atuais 200, imposição de um limite de 12 horas de trabalho em serviço de urgência e diminuição do número de utentes por médico de família são algumas das reivindicações sindicais.
Os sindicatos também querem a reposição do pagamento de 100% das horas extra, que recebem desde 2012 com um corte de 50%. Exigem a reversão do pagamento dos 50% com retroatividade a janeiro deste ano.
Contactada pela agência Lusa, fonte do gabinete do ministro da Saúde disse que, para já, não serão avançados dados oficiais sobre a adesão do protesto.
O Ministério da Saúde tem dito que não negoceia sob pressão e considera-se empenhado no diálogo com os sindicatos médicos.
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