Assim, de um total de 991 comboios previstos circularam 283, um número “ligeiramente superior” aos 255 contemplados nos serviços mínimos, adiantou à Lusa fonte oficial da empresa.
Em Lisboa, de 464 composições que deveriam ter circulado até as 18:00 circularam 124. No Porto, em 193 previstos foram 51 os que completaram as viagens.
Luís Bravo e António Lemos, do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), em Lisboa e Porto respetivamente, confirmaram à Lusa que, à imagem do que aconteceu de manhã 95% das bilheteiras estiveram fechadas e que foram cumpridos os serviços mínimos.
A greve foi convocada pelo SFRCI por considerar que o Governo está a “bloquear” os acordos feitos há um ano para a contratação de 88 trabalhadores para o serviço comercial da CP, entre os quais revisores e trabalhadores para as bilheteiras.
Segundo o sindicato, por falta de trabalhadores das bilheteiras, a CP deixa de cobrar milhares de euros, enquanto por falta de revisores existem comboios com cerca de 900 utentes (mais de oito carruagens ou mais de uma unidade indivisível) e que circulam só com um revisor em vez dos dois necessários, colocando em risco a segurança dos utentes.
A CP garante que está a resolver todos os problemas apontados pelos trabalhadores.
A greve termina à meia-noite de hoje, mas os efeitos da paralisação deverão ainda sentir-se na manhã de terça-feira.
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