A empresa de transporte de passageiros precisou terem sido realizados 78,5% dos serviços de longo curso programados, enquanto a nível regional cumpriu-se 63,2% da operação prevista.
Nos serviços Urbanos de Lisboa efetuaram-se 43,3% dos comboios programados, segundo a CP, que notou que os “números agora disponibilizados correspondem, com rigor, ao número de circulações que efetivamente foram asseguradas”.
Na quarta-feira, o presidente do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) garantiu que “foi total” a adesão dos trabalhadores à greve da CP e empresas de transporte de mercadorias.
Em declarações à agência Lusa, Luís Bravo afirmou que a “adesão foi total”, com exceção dos trabalhadores escalados para os serviços mínimos de uma “luta relacionada com a segurança da circulação, dos utentes e dos postos de trabalho”.
A paralisação – a segunda este mês – está relacionada com “questão do agente único” (revisor).
“A luta vai continuar nos dias 23 e 24″ de junho, desta vez abrangendo os trabalhadores a norte de Coimbra, garantiu ainda o dirigente.
Pouco antes de a greve se iniciar na terça-feira, o presidente da CP, Carlos Nogueira estimava que a contabilidade dos prejuízos “não andará longe de 700 mil euros”, mas que os números exatos serão conhecidos mais tarde.
Sobre a anterior greve, no passado dia 04, o responsável revelou que a perda de receita para a empresa foi de 1,3 milhões de euros.
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