A paralisação começou às 0:00 e pode prolongar-se por tempo indeterminado, dependendo da decisão que os trabalhadores tomem nos plenários marcados para todas as manhãs.
Na origem do conflito está a divergência quanto aos aumentos salariais: os trabalhadores reivindicam 25 euros enquanto a empresa não vai além dos 9 euros.
"Na última reunião de negociações a empresa concessionária dos bares e restaurantes dos comboios subiu a sua proposta de 8 para 9 euros, mas os trabalhadores não aceitam porque isso nem repõe as perdas resultantes da inflação, por isso, no plenário de hoje, decidiram continuar amanhã em greve e amanhã decidirão se continuam no fim de semana", disse à agência Lusa o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares, Francisco Figueiredo.
Segundo o sindicalista, na origem do conflito laboral está também o descontentamento dos trabalhadores face à falta de condições de trabalho.
Os 148 trabalhadores abrangidos pela greve desempenham funções no armazém de Lisboa e no do Porto e nos bares e restaurantes dos comboios intercidades e Alfa Pendular.
“A greve está a ter uma elevada adesão, deixando a maioria dos comboios Alfa Pendular e Intercidades sem refeições e serviço de bar", disse Francisco Figueiredo.
De acordo com o sindicalista, a maioria dos trabalhadores em greve ganha cerca de 600 euros.
Comentários