“A decisão da Rússia de reconhecer a chamada ‘independência’ das regiões de Donetsk e Lugansk — e o que se seguiu – são violações da integridade territorial e soberania da Ucrânia e são incompatíveis com os princípios da Carta das Nações Unidas”, disse.
A participação do secretário-geral não estava inicialmente prevista nesta reunião, que se realiza anualmente, mas Guterres decidiu participar depois de cancelar uma viagem a África e regressar antecipadamente a Nova Iorque.
Na mesma reunião, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, sublinhou que a Ucrânia não é uma ameaça à Rússia.
“A Ucrânia nunca planeou e não está a planear nenhuma operação militar no Donbass”, afirmou.
O ministro reclamou “ações concretas e rápidas” das Nações Unidas para parar a espiral de conflito alimentada, segundo ele, pela Rússia e pelos seus destacamentos militares.
“O início de uma guerra em larga escala na Ucrânia será o fim da ordem mundial tal como a conhecemos”, alertou Kuleba.
Esta reunião da Assembleia Geral, com a presença dos 193 membros da Organização das Nações Unidas (ONU), é uma sessão anual sobre os “territórios ucranianos temporariamente ocupados”, organizada desde a anexação da Crimeia pela Rússia, em 2014.
Vários ministros anunciaram que vão intervir durante a reunião, que deverá durar todo o dia de hoje.
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