Fonte da Universidade Europeia disse à Lusa que o mundo está num momento em que “faz falta liderança”, como aquela que o português exerceu durante os dez anos em que chefiou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

A universidade também reconhece António Guterres por ter apoiado as pessoas apátridas e por salvaguardar os direitos daqueles que se vêm obrigados a deixar o seu país em consequência de guerras, revoluções e perseguições políticas.

Felipe González, presidente do Governo espanhol entre 1982 e 1996, vai pronunciar o discurso de elogio (laudatório) a António Guterres, numa cerimónia que se irá realizar a 16 de novembro no Complexo Universitário Juan Mayorga da Universidade Europeia, em Villaviciosa de Odón, nos arredores de Madrid.

A atribuição do Doutoramento está a ser ponderada desde há um ano e não tem nada a ver com a recente escolha do também ex-primeiro-ministro português para secretário-geral das Nações Unidas, segundo a mesma fonte.

António Guterres exerceu o cargo de alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados entre 15 de junho de 2005 e 31 de dezembro de 2015 e a partir de 01 de janeiro de 2017 vai assumir o cargo de secretário- geral das Nações Unidas, por um período de cinco anos.

A Universidade Europeia de Madrid atribui o título de doutor Honoris Causa aos profissionais que pela sua “capacidade e trajetória pessoal e profissional, com reconhecimento nacional e internacional, se destacam no âmbito da ciência, tecnologia, cultura, docência, investigação ou qualquer das áreas profissionais que trazem valores à sociedade”.

Nesta instituição, já foram laureados com este doutoramento o tenista Rafa Nadal, o ex-presidente da Comissão Europeia José Manuel Durão Barroso, o barítono e tenor Plácido Domingo, o primeiro presidente da Polónia democrática, Lech Walesa e o primeiro presidente da África do Sul depois do fim do período de segregação racial conhecido por “apartheid”, Nelson Mandela.

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