Na informação anterior, divulgada no passado domingo, o registo era de 14 países com surto da doença, com a Roménia a liderar, ao indicar mais quatro mil doentes em seis meses, desde meados do ano passado.
Continuando a ter a Roménia como líder, a lista mais recente inclui ainda Alemanha, França, Itália, Áustria, Bélgica, Polónia, Roménia, Suíça, Rússia, Turquia, Ucrânia, Irlanda, Bósnia e Herzegovina, Geórgia, Cazaquistão, Quirguistão, Sérvia e Macedónia.
Na lista divulgada hoje, a Roménia continua a protagonizar o maior surto na Europa, com 4.793 casos confirmados e 21 mortes, sendo a faixa dos 0-14 anos a mais atingida (82,1%). Dos casos registados entre janeiro de 2016 e abril de 2017 reportavam a 96% pessoas não vacinadas.
Em Portugal, até quarta-feira, foram notificados “46 casos de sarampo, dos quais 21 confirmados e 15 em investigação”, tendo a dez casos sido excluído o diagnóstico de sarampo, segundo a DGS.
Nos primeiros quatro meses do ano houve mais casos de sarampo em Portugal do que na última década anterior.
De acordo com os vários relatórios sobre doenças de declaração obrigatória, entre elas o sarampo, entre 2006 e 2014 Portugal registou 19 casos de sarampo – quase todos importados - quando desde janeiro deste ano até hoje já houve 23 casos notificados.
Em 2016, Portugal recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS), um diploma que oficializava o país como estando livre de sarampo, até porque os poucos casos registados nos últimos anos tinham sido contraídos noutros países.
O sarampo é uma das infeções virais mais contagiosas, habitualmente é benigna mas pode ser grave e até levar à morte.
A vacinação é a principal medida de prevenção contra o sarampo e a vacina é gratuita e está incluída no Programa Nacional de Vacinação (PNV). As crianças devem ser vacinadas aos 12 meses e repetir a vacina aos cinco anos.
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