Na sessão de apresentação da Comissão Científica do Programa de Recuperação das Matas Litorais, o presidente do ICNF, Rogério Rodrigues, revelou que daquele valor “11,4 milhões correspondem à Mata Nacional de Leiria, para um volume total de 558 mil metros cúbicos de madeira”.
Rogério Rodrigues adiantou que continua a existir interesse por parte de entidades privadas e de voluntários para colaborar na rearborização do Pinhal de Leiria.
Segundo o responsável do ICNF, foram disponibilizados 526 hectares, dos quais já estão arborizados cerca de 400.
“Essas são tarefas que foram surgindo ao mesmo tempo que um conjunto de outras ações de enorme dimensão, como foi a recuperação de áreas mais críticas, como a proteção de pessoas e bens”, esclareceu.
O presidente do ICNF reconheceu “vai demorar décadas” até se poder “constituir novos povoamentos”, sobretudo “melhores do que existia”.
“Será certamente muito aproximado do que tínhamos, mas será melhor, porque obedecerá às recomendações da Comissão Científica”, acrescentou Rogério Rodrigues, ao referir que já existe um plano de atuação até 2022.
Nos incêndios de outubro de 2017 na região Centro morreram 50 pessoas e cerca de 70 ficaram feridas, tendo sido destruídas total ou parcialmente cerca de 1.500 casas e mais de 500 empresas.
Na Marinha Grande, entre outros danos, 80 por cento do Pinhal de Leiria, também conhecido por Mata Nacional de Leiria ou Pinhal do Rei, ardeu nestes fogos.
Propriedade do Estado, o pinhal tem 11.062 hectares e ocupa dois terços do concelho.
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