“As consultas devem decorrer na segunda-feira, aguardamos uma nomeação, o que tiver mais votos será designado para formar governo”, referiu Hassan Nasrallah, chefe do poderoso movimento xiita Hezbollah, numa intervenção transmitida pela televisão.
“Mas a formação [do governo] não será uma tarefa fácil”, advertiu. “Até agora, nenhum nome suscita o consenso entre os blocos parlamentares”, acrescentou.
Sob a pressão da rua, o primeiro-ministro Saad Hariri demitiu-se em 29 de outubro, cerca de duas semanas após o início de um inédito movimento de contestação popular e que fustigou toda a classe política, acusada de corrupção e incompetência.
Os principais partidos do país não conseguiram chegar a acordo sobre um sucessor, enquanto na rua os manifestantes exigem um governo integrado por tecnocratas e independentes, sem ligações ao universo político-partidário.
Após diversas semanas de indecisões, as consultas parlamentares exigidas pela Constituição para designar um primeiro-ministro devem iniciar-se na segunda-feira, após terem sido adiadas uma semana na sequência da retirada, à última hora, de um potencial candidato.
[Notícia corrigida às 15:32 de 14 de dezembro - substitui "líbio" por "libanês" no título]
Comentários