Hillary Clinton abriu um frasco de picles, em direto, e pediu ao comediante Jimmy Kimmel para sentir a sua pulsação, no "Jimmy Kimmel Live!". A candidata respondeu, assim, com ironia aos rumores que circulam na ala da direita conservadora e que colocam em causa a sua saúde.

“Rudy Giulini [apoiante de Trump e ex-mayor de Nova Iorque] esteve ontem e hoje na Fox News e disse que você parece estar doente, cansada, etc.”, recordou Kimmel, perguntando depois à candidata se isto era verdade. “Agarra o meu pulso enquanto falamos, certifica-te de que estou viva”, brincou Clinton, antes de responder.

“Em outubro, a National Enquirer disse que eu estaria morta em seis meses, portanto, cada vez que respiro, sinto que ganhei mais um pouco de vida”, ironizou Hillary.

Sempre num registo descontraído, a candidata disse ainda que jamais colocaria em causa a saúde de Trump que, pelo que sabe, está “saudável como um cavalo”.

A candidata presidencial disse ainda que já não se aborrecia com os comentários do seu rival. Caso contrário, “estaria chateada a toda a hora”.

Jimmy Kimmel ainda tentou que Clinton o convidasse para ser vice-presidente, mas o máximo que conseguiu foi tornar-se "vice-vice-presidente".

No final, houve tempo para um convite. Em tom de brincadeira, Hillary desafiou Kimmel a desenhar a estratégia para o debate com Trump, que acontece no próximo dia 26 de setembro, na Universidade de Hofstra, em Hempstead, Nova Iorque.

"Eu vi muitos dos seus debates durante as primárias, e ele insultou todos os seus opositores, insultou os moderadores, insultou cerca de 80% dos americandos e o resto do mundo. Então, como é que uma pessoa se prepara para isso?", questionou a candidata.

A última sondagem, lançada esta terça-feira pela NBC News, coloca Hillary, com 43% das intenções de voto, à frente de Donald Trump, com 38%.