A notícia é avançada pelo canal britânico SkyNews, que sublinha que o homem de 21 anos, Jaswant Singh Chail, terá sido encorajado a cometer uma invasão no Castelo de Windsor, no Reino Unido, por uma "namorada" de um site de conversas baseado em Inteligência Artificial (IA).
Depois de ouvir todas as testemunhas, o juiz condenou Chail a nove anos de prisão, determinando que este deverá continuar no hospital psiquiátrico onde se encontra atualmente até ser considerado apto o suficiente para ir para a prisão.
Na altura em que o crime aconteceu, Jaswant Singh Chail terá escalado as muralhas do castelo com recurso a uma corda, no dia de Natal de 2021. Consigo trazia uma besta carregada e uma máscara inspirada nos filmes Star Wars.
De acordo com o meio internacional, o homem terá andado cerca de duas horas pelos terrenos do castelo, com a arma na mão, até ser parado perto da residência privada da antiga monarca, onde esta e outros membros da família estavam naquele momento. Na altura em que foi abordado por um polícia, Chail terá dito: “Estou aqui para matar a rainha”.
A tentativa de se aproximar da Família Real não era recente, sendo que o homem já se tinha candidatado, sem sucesso, a cargos na Polícia do Ministério da Defesa britânico (MDP), no Exército Britânico, na Marinha Real e nos Grenadier Guards.
Em tribunal, os procuradores deste caso terão dito que o jovem é de origem sikh indiana e que começou a planear o assassinato no início daquele ano, com objetivo de se vingar do massacre de Amritsar em 1919, perpetrado por soldados comandados pelas forças coloniais britânicas.
Em tribunal, o jovem declarou-se culpado de tentativa de "ferir ou alarmar" a Rainha sob a Lei da Traição, bem como de posse de uma arma e de fazer ameaças de morte no dia de Natal de 2021.
O juiz que o condenou, Justice Hilliard, terá ouvido os testemunhos de três psiquiatras, que o ajudaram a tomar a decisão final, e acabou por determinar que o jovem ficaria no hospital psiquiátrico de alta segurança de Broadmoor, e que só deveria ser preso assim que recebesse alta de acordo com a Lei de Saúde Mental em vigor no Reino Unido.
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