Segundo uma informação da sala de operações daquele departamento, entre 1 e 4 de setembro as equipas de socorro recuperaram 156 cadáveres soterrados entre os escombros, enquanto 50 pessoas foram resgatadas com vida e com ferimentos de diversa ordem.
A maioria das vítimas mortais (86) foi encontrada no mesmo dia do ataque, quando vários mísseis lançados pela coligação árabe atingiram um centro de detenção controlado pelos rebeldes.
Os Huthis, que não precisaram se as operações de busca terminaram, tinham indicado anteriormente 60 mortos e dezenas de desaparecidos devido ao ataque aéreo.
O porta-voz da aliança árabe, Turki al Malki, negou as acusações das Nações Unidas, organizações e rebeldes e afirmou que o objetivo da ação foi uma posição “militar”, onde os Huthis armazenam ‘drones’ e sistemas de defesa aérea.
Em finais de 2016, uma ação semelhante atribuída à coligação causou cerca de 60 mortos e 40 feridos num complexo controlado pelos rebeldes na comarca de Al Zaidia, a norte do porto da cidade de Hodeida.
A aliança, encabeçada por Riade, intervém desde 2015 a favor do Governo do Iémen reconhecido internacionalmente e contra os rebeldes.
Os Huthis, que contam com o apoio do Irão, controlam a maior parte do norte e oeste do Iémen, incluindo a capital, Sana, desde finais de 2014, apesar de o exército iemenita e seus aliados terem conseguido arrebatar parte dos seus domínios desde o ano passado.
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