Carla Castro defendeu uma comissão executiva mais reduzida cujos membros “não tenham voto” no conselho nacional, enquanto Rui Rocha reiterou que esta “é uma das questões relevantes” para o futuro da IL.

Os dois candidatos falavam aos jornalistas, em Coimbra, antes de iniciados os trabalhos do conselho nacional, que vai aprovar o regimento, a data e a localidade da VII Convenção Nacional da IL.

Na semana passada, em declarações à agência Lusa, Rui Rocha disse que a abertura de um processo de revisão estatutária será uma das suas primeira medidas caso seja eleito presidente do partido.

Hoje, manteve o empenho para “abrir as portas” a um processo de atualização dos estatutos da IL.

“Há um peso excessivo nessas inerências. É um tema que deve ser discutido nos órgãos próprios”, adiantou, salientando que, “neste momento, há algum desequilíbrio” na composição e funcionamento do conselho nacional, um assunto “que deve ser discutido”.

Uma “revisão dos estatutos do ponto de vista das inerências”, designadamente dos membros da comissão executiva, para que estes não tenham direito a voto no conselho nacional, foi igualmente preconizada por Carla Castro.

O conselho nacional é constituído por 75 elementos, um terço dos quais, 25, têm assento neste órgão, com direito a voto, pelo facto de fazerem parte da comissão executiva.

É o caso dos candidatos à liderança da IL, Rui Rocha e Carla Castro, que participam na reunião de hoje do conselho nacional, no qual já têm assento por estarem na executiva, mas assumindo posições diferentes quanto ao calendário da VII Convenção Nacional.

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