O estado de alerta por causa dos incêndios baixou para nível amarelo, o terceiro numa escala de cinco, anunciou a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), num dia em que se registaram 157 incêndios, cinco deles ainda ativos.
Em declarações aos jornalistas, o comandante operacional nacional, José Manuel Moura, anunciou que, depois de uma reunião com o Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA), foi decidido que o estado de alerta por causa dos incêndios deixaria de ser especial laranja (o segundo mais grave) para amarelo.
“A partir das 20 horas de hoje, até às 20 horas de amanhã [terça-feira], encontramo-nos no nível amarelo”, disse o responsável.
De acordo com o comandante operacional nacional, hoje verificaram-se 157 incêndios, cinco deles ainda ativos, havendo dois a merecer “alguma preocupação maior”, no caso o que decorre na Trofa, distrito do Porto, e que se encontra em resolução, e o incêndio em Vila Nova de Cerveira, distrito de Viana do Castelo.
José Manuel Moura disse acreditar que ambas as situações estarão resolvidas “em muito curto prazo”.
O responsável aproveitou também para fazer um balanço dos dez dias de incêndios, que começaram a 06 de agosto, apontando que se registaram 3.139 ocorrências, que envolveram 74.006 operacionais, apoiados por 20.010 viaturas, tendo havido 1.215 missões com meios aéreos.
O comandante operacional nacional mencionou que, apesar da situação “dantesca”, não houve vítimas a registar entre os operacionais, lamentando o supervisor da Afocelca, que ficou ferido pelas chamas.
O responsável disse ainda que se mantêm “dois grandes teatros de operações com dispositivo muito significativos”: São Pedro do Sul, com 689 homens e 195 meios, e Águeda, com 252 homens e 58 meios.
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